Próxima guerra mundial poderá acontecer na internet, diz Angelo Coronel

O senador baiano Angelo Coronel (PSD), presidente da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) das Fake News, disse em Itabuna que a proxíma guerra mundial poderá ser cibernética. Presente no seminário “Jornalismo do sul da Bahia–Realidade e desafios no combate a Fake News”, realizado no último dia 30, o parlamentar chamou atenção também para o crescimento das Deepfakes, identidades falsas criadas por meio da inteligência artificial.

Para Angelo Coronel, o uso das fake news e Deepfakes poderão interferir profundamente nos resultados das eleições municipais deste ano. “Existem escritórios virtuais montados no Brasil, atuando para depreciar seus alvos, mas a CPMI está avançando e na reabertura dos trabalhos vamos ouvir as platarformas sociais e provedores de internet, a fim de que possamos criar leis mais duras de combate às fake news”, enfatizou.

Valorização profissional – O presidente do Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba), Moacy Neves, destacou que o jornalista tem um papel fundamental na desconstrução das notícias fraudulentas espalhadas pelas redes sociais e também por veículos comunicação. “Para isso, precisamos enfrentar a desvalorização da categoria, lutar para contra a extinção do registro profissional e pela crescente substituição de profissionais por contratados e MEIs nas redações”.

O seminário foi uma realizações conjunta da AM3-Assessoria e Consultoria em Comunicação, Sinjorba, Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e o Sindicato das Agências de Propaganda da Bahia (Sinapro), com apoio do Sicoob, Faculdade UniFTC Itabuna, Gráfica Mesquitae Palace Hotel. Além dos jornalistas do Sul da Baia, participaram também publicitários, radialistas, empresários e advolgados.

CPMI – A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito – Fake News foi aberta em agosto de 2019, com a finalidades de Investigar, no prazo de 180 dias, os ataques cibernéticos que atentam contra a democracia e o debate público; a utilização de perfis falsos para influenciar os resultados das eleições 2018; a prática de cyberbullying sobre os usuários mais vulneráveis da rede de computadores, bem como sobre agentes públicos; e o aliciamento e orientação de crianças para o cometimento de crimes de ódio e suicídio.

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