Secult contesta publicação “Cultura de Ilhéus a preço de banana”
Em relação a publicação “Cultura de Ilhéus a preço de banana”, veiculada no último sábado (3), no Facebook, a Secretaria Municipal da Cultura e do Turismo (Secult) esclarece que é inverídica e leviana a informação de que o titular da pasta, Fábio Manzi Junior transformou seu gabinete em uma ‘banca de feira’ – com negociações proponentes dos projetos culturais habilitados no edital Demanda Espontânea – Apoios Culturais.
A verdade é que o Edital contempla propostas culturais do município, selecionadas nas cinco chamadas estabelecidas no presente chamamento público. Salienta que a liberação dos recursos financeiros (veja Edital) está sujeita à existência de dotação orçamentária, ou seja, o apoio financeiro será repassado aos proponentes de acordo com a disponibilidade orçamentária do Fundo Municipal de Cultura.
Ressalta-se também que uma vez inscritos, os proponentes aceitam as cláusulas e itens contidos no presente edital (vide item 4.9). Além disso, há margem discricionária para que seja feito reajuste orçamentário, informação contida no item 7.7. Diante disso, a Secult reconhece o papel que os artistas locais desempenham para o fortalecimento e o reconhecimento da cultura do município de Ilhéus.
Lembre aqui – A nota refere-se à acusação feita pela conselheira municipal de cultura, Tacila Mendes, por meio das redes sociais e compartilhamento de veículos de imprensa. Segundo ela, ‘a nova gestão da Secretaria Municipal de Turismo e Cultura de Ilhéus, capitaneada pelo Sr Fábio Júnior, transformou seu gabinete em uma banca de feira: lá, nos últimos dias, tem-se negociado com os proponentes dos projetos culturais habilitados no edital Demanda Espontânea, por meio de canetadas, sob a alegação de que não tem recurso suficiente. “Se quiser, só daremos 50% do valor do projeto”. “Ah, como assim músico ganha 400 reais? Tem gente que toca por 200”. E por aí vai!”, diz o texto.
A autora afirma que “estão disponíveis R$ 87 mil, conforme informado na última reunião do Conselho. Esse valor paga todos os projetos na íntegra sem precisar acontecer essa situação constrangedora e desrespeitosa para com o veículo das políticas públicas para o povo, que são os artistas e seus projetos!”.