Foi aberta, nesta sexta-feira (30), a exposição fotográfica “Olhares no 2 de Julho”, para celebrar os 200 anos da Independência do Brasil na Bahia. A mostra permanece aberta para visitação até setembro, na Biblioteca Central, localizada nos Barris, centro de Salvador. Cerca de 30 imagens contam um pouco da história dos desfiles e as personalidades da festa, que marca a luta pela libertação do Brasil do domínio português.

As fotos, que fazem parte do acervo da Secretaria de Comunicação do Estado da Bahia (Secom), retratam os olhares nos desfiles do 2 de Julho nos últimos anos, registrados por oito fotógrafos que estiveram na cobertura da festa a serviço da secretaria. Para Manu Dias, coordenador de fotografia da Secom, é preciso sensibilidade para registrar a história baiana. “É importante, sim, o primeiro olhar, a identificação com o povo. E, depois, a edição, a busca das expressões que mais tocam o sentimento de liberdade do nosso povo, conquistada a duras penas, mas que se mantém resistente, firme e com muita vontade de dar certo”.

A iniciativa da Fundação Pedro Calmon – vinculada à Secretaria de Cultura do Estado (Secult) – tem o objetivo de reforçar a sensação de pertencimento que todos os baianos têm sobre Independência do Brasil na Bahia, como destaca o secretário Bruno Monteiro. “O que essa exposição são as cores da história, as cores do povo da Bahia. Gente preta, indígenas, crianças, caboclos que protagonizaram a luta que garantiu a nossa independência há 200 anos e seguem protagonizando as lutas de hoje por democracia, inclusão e direitos”.

O assistente de fotografia, Adam Gomes, conferiu as peças e destacou a relevância do material para o registro da história. “Eu acho muito importante, porque, para mim, o 2 de Julho marca a verdadeira Independência do Brasil e isso não é reconhecido. Então, é de suma importância as pessoas saberem isso”.