Tradições africanas no Brasil é tema de mesa redonda em Ilhéus

A Rede de Museus e Pontos de Memória do Sul da Bahia e a Academia de Letras de Ilhéus (ALI) promovem uma Mesa Redonda que abordará aspectos das tradições africanas no Brasil, especialmente no Sul da Bahia, nesta terça-feira (28), às 16h, na sede da ALI, localizada na Rua Antônio Lavigne de Lemos 39, centro de Ilhéus.

A promoção desse evento auxilia no cumprimento de uma agenda urgente que culminou na Lei nº 14.519, de 5 de janeiro de 2023, que instituiu o Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé, a ser comemorado anualmente, no Brasil, no dia 21 de março.

A condução da mesa redonda terá como foco a tradição oral como legado afrodescendente, e será composta pelos líderes religiosos Ruy do Carmo Póvoas, do Terreiro Ilê Axé Ijexá Orixá Olufom, de Nação Ijexá, em Itabuna e Mãe Ilza Mukalê, do Terreiro Matamba Tombenci Neto, de Nação Angola, em Ilhéus. Reconhecidos e admirados, a cultura imaterial que esses líderes resguardam e mantêm viva, confirmam a tradição transmitida oralmente de uma geração para outra.

Também comporão a mesa, o professor-doutor, historiador e pesquisador das temáticas afro-brasileiras, André Luís Rosa Ribeiro e o presidente da Organização Gongombira de Cultura e Cidadania, Gilmário Rodrigues, Tata Marinho Rodrigues. Eles apresentarão suas impressões e atividades mantenedoras dessa tradiões. A Mediação será feita pela presidente em exercício da Academia de Letras de Ilhéus, a educadora e museóloga, Anarleide Cruz Menezes, especialista em Educação e Relações Étnico-raciais pela Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc).

Além de líder religioso, Ruy Póvoas é escritor, professor e pesquisador da Uesc e membro da Academia de Letras de Ilhéus e de Itabuna, onde empresta o brilho de sua inteligência às discussões que acontecem nas duas maiores casas da cultura da região.

Mãe Ilza, Mãe Ilza Mukalê ou Mameto Mukalê, é a mameto-de-inquice do terreiro de candomblé Matamba Tombeci Neto, desde 1973, quando sucedeu a sacedortisa Dona Roxa.

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