FICC avança na escuta pública sobre a Lei Paulo Gustavo

A Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC) realiza nesta segunda-feira, dia 20, às 17 horas, a 6ª oitiva da Escuta Pública sobre a Lei Paulo Gustavo (LPG). O evento será realizado no auditório do antigo Colégio Estadual de Itabuna, na Avenida Manoel Chaves, no São Caetano. Na pauta de hoje, o público será do setor musical e amanhã (21), no mesmo horário e local, a discussão será sobre cultura afro-brasileira.

Com essa iniciativa, a Prefeitura de Itabuna avança nas escutas sobre a Lei Paulo Gustavo, permitindo que o município dê um passo à frente na busca do protagonismo sociocultural visando construir estratégias e definir critérios para aplicação dos recursos da LPG que serão repassados ao município pelo Governo Federal. Trata-se de um importante passo para definir os investimentos no setor cultural.

Para a diretora de marketing da FICC, Geisa Bahia, o investimento na cultura é uma importante ferramenta para a redução da violência em áreas periféricas, além de dinamizar o setor. “É uma grande oportunidade que o Poder Público dá aos agentes culturais para que interajam para o fortalecimento desse importante segmento econômico. Queremos ouvir a população”, enfatizou.

Já o presidente da FICC, Aldo Rebouças, explicou que a Lei Paulo Gustavo, instituída em julho de 2022, visa a destinação de recursos no valor de R$ 2,79 bilhões, para as produções audiovisuais, salas de cinema, mostras, festivais dentre outros, além de mais R$ 1,06 bilhão voltados para outros segmentos da cultura por meio de editais, chamadas públicas e premiações em todo o país.

“Itabuna não poderia ficar de fora de uma iniciativa tão importante para o fortalecimento da nossa cultura local”, reforçou o titular da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania. Ele aproveitou para destacar outros importantes temas já discutidos nas oitivas anteriores, a exemplo da Comunicação e do Meio Ambiente

Na área de Comunicação, foi discutida a importância de oficinas voltadas para ajudar os profissionais que necessitam de recursos para a elaboração de projetos nas mídias sociais, como edição de vídeos e fotos, elaboração de textos, dentre outros.

“Com esta nova lei, podemos ainda resgatar a flora com o plantio de novas espécies de árvores em alguns colégios da cidade, para que os alunos saibam e estudem mais sobre a temática ambiental em sala de aula”, frisou o diretor-presidente da FICC.

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