Reclamações contra a Coelba são destaque na Câmara de Itabuna
Os constantes aumentos na conta de energia estiveram entre os assuntos discutidos em sessão no Legislativo de Itabuna. Relatando uma experiência pessoal que atinge várias outras pessoas, o vereador José Boaventura (Kaiá)/Avante citou outras situações para além da questão financeira. Entre elas, lentidão no atendimento presencial da Coelba e até desrespeito às normas de segurança.
“Os péssimos serviços continuam; são mais de 70, 80 pessoas num local onde não cabem 40; de seis computadores, só dois atendendo, sem nenhuma qualidade no atendimento. Você pega o papel e só é chamado uma hora depois para entrar, os atendentes só sabem dizer a você que tá tudo certo, não tem um gerente com quem você possa falar ”, bradou, expressando decepção com a Coelba (Companhia de Eletricidade da Bahia).
A queixa motivou outras manifestações dos demais edis. Israel Cardoso (Agir), por exemplo, sugeriu que o colega formalizasse uma indicação ao governo do estado, uma vez que os servidores da unidade local não têm autonomia para discutir o assunto na Câmara. “Assim, é possível enviar um representante da Coelba a esta Casa”, sinalizou.
Já Ronaldão (PL), enfatizou: ”Não é de hoje que a Coelba está maltratando o sul da Bahia; está roubando o povo do sul da Bahia, ditando o que vai fazer Ilhéus, Itajuípe, Uruçuca; está metendo a mão no bolso e deixando as famílias sem alimento!”
Luta contra sexualização infantojuvenil
A Comissão de Legislação emitiu voto favorável na última segunda-feira, 28/3, ao projeto de lei do vereador Pastor Francisco (Republicanos) que veda a destinação de recursos públicos para eventos e serviços que promovam, direta ou indiretamente, a sexualização de crianças e adolescentes em Itabuna. Para o autor, o projeto defende o bom uso das verbas públicas e a proteção infantojuvenil e não se trata, portanto, de censura à liberdade de expressão.
A matéria recebeu oito emendas do relator Dando Leone (PDT). Ele suprimiu o termo linguagem vulgar que o projeto definia como ofensivo ao pudor. No entendimento de Dando, nem sempre o uso da linguagem vulgar em obras artísticas implica degradação sexual. O relator também retirou o trecho que obrigava a devolução dos recursos como penalidade pelo descumprimento da lei. “Geraria enriquecimento sem causa para o município”, justificou.