Casa de farinha móvel será entregue para indígenas da etnia Tupinambá

A Secretaria de Políticas para as Mulheres da Bahia (SPM-BA) entrega, na segunda (26), às 14h, uma Casa de Farinha Móvel para comunidades indígenas na Aldeia Igalha, no município de Ilhéus, no Sul da Bahia. Com capacidade de processar 1.600 quilos de mandioca por dia, o equivalente a oito sacas de farinha de 50 quilos, o equipamento vai beneficiar 300 famílias de três aldeias da região. O ato de entrega contará com a participação da secretária da SPM, Julieta Palmeira, autoridades locais e lideranças indígenas Tupinambás.

A tecnologia é viabilizada pelo Fundo Estadual de Erradicação e Combate à Pobreza (Funcep) ao custo de 250 mil reais. Além da entrega da unidade de beneficiamento de mandioca, a SPM-BA realizará oficina de qualificação e formação para manuseio do equipamento, boas práticas de produção e comercialização, qualificação e diversificação da produção, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e a geração de renda. Ao receber a Casa de Farinha, a comunidade passa também por uma sensibilização e capacitação em gênero, direitos das mulheres, cidadania e direitos humanos.

Na etapa de formação estão incluídos temas como a autonomia econômica e social das mulheres, economia popular e solidária, gestão econômica, financeira, administrativa e de pessoal; impostos, taxas e contribuição de melhoria; políticas públicas para as mulheres rurais; Políticas de Enfrentamento a Violência contra as Mulheres, entre outros.

Produtividade

Vereador Cláudio Magalhães (PCdoB) - Câmara de Ilhéus
Vereador Cláudio Magalhães (PCdoB) – Câmara de Ilhéus

O vereador Cláudio Magalhães (PCdoB) usou o pequeno expediente da sessão ordinária da Câmara de Ilhéus, na quinta-feira (22), para ressaltar a importância da Casa de Farinha Móvel. Ele parabenizou seus colegas de partido, a secretária Julieta Palmeira (SPM-BA) e Davidson Magalhães, secretário de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre-BA) e ao governo Rui Costa (PT).

O vereador destacou que ações como essas enfraquecem um dilema preconceituoso sobre a produtividade dos povos indígenas. “Não é todo momento que a gente consegue trazer para nossa comunidade equipamentos, principalmente nessa área de produção. Assim, podemos sair daquele olhar do homem branco que diz: é muita terra para pouco índio, ou, os índios não produzem nada e querem terra”, disse.

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