Mais de 200 municípios baianos sem óbitos decorrentes da Covid-19 em julho
Até esta quinta-feira (22), 202 municípios baianos não registraram óbitos decorrentes da Covid-19 no mês de julho. Na avaliação do secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, isso é uma vitória para a sociedade e reflexo da imunização.
De acordo com o secretário, “a Bahia ultrapassou a marca de 6 milhões de vacinados com a primeira dose ou dose única de imunizante contra a Covid-19. Isso representa mais de 53% da população baiana com 18 anos ou mais. Outros indicadores positivos se apresentam, como uma queda de até 77% nas internações de pessoas acima de 60 anos, quando comparado os meses de março e junho deste ano”, destacou Vilas-Boas.
Na avaliação do titular da pasta da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, “os dados comprovam a eficácia da vacinação, mas isso só está sendo possível graças ao planejamento estadual na aquisição de insumos para a aplicação das vacinas e a logística de distribuição em até 24 horas para os 417 municípios. Os gestores municipais também estão de parabéns ao criarem estratégias para vacinar rapidamente”, analisa o secretário.
A lista completa dos municípios que não registraram óbitos relacionados à Covid-19 está disponível no site da Sesab.
6 milhões de vacinados
A Bahia ultrapassou, até quarta-feira (21), a marca de 6 milhões de vacinados com a primeira dose ou dose única de imunizante contra a Covid-19. Isso representa 53,95% da população baiana com 18 anos ou mais, estimada em 11.148.781. São ao todo 5.774.794 vacinados contra o coronavírus (Covid-19) com a primeira dose, dos quais 2.208.542 receberam também a segunda aplicação, e mais 241.053 vacinados com o imunizante de dose única, até as 16 horas desta quarta-feira.
O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 25.357, representando uma letalidade de 2,15%. Dentre os óbitos, 55,75% ocorreram no sexo masculino e 44,25% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,90% corresponderam a parda, seguidos por branca com 22,50%, preta com 15,33%, amarela com 0,41%, indígena com 0,14% e não há informação em 6,72% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 59,95%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (72,61%).