Coligação “O Trabalho Não Para” repudia violência contra a mulher

A coligação “O Trabalho Não Para”, composta pelos partidos PSD-PSB-PSL-REPUBLICANOS-PODEMOS-PSC-PV-AVANTE-PMB-PL, emitiu nota nesta quinta-feira (15), rechaçando qualquer tipo de violência praticada contra as mulheres, seja física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. O candidato a prefeito de Ilhéus, Marão (55), em suas redes sociais, manifestou seu repúdio contra qualquer crime dessa natureza.

“Condenamos qualquer tipo de ação e violência contra a mulher. Sancionei uma lei municipal que estabelece que aquele cidadão que tiver qualquer tipo de condenação por violência contra a mulher, não tem o direito de assumir cargos no município de Ilhéus, porque acredito que para pessoas que praticam isso, o lugar é na cadeia”, disse o candidato Marão, ao se referir à Lei Municipal n° 4076/2020.

Segundo a ONU, quase uma em cada cinco mulheres entre 15 e 49 anos já foi vítima de violência física ou sexual. O Ministério da Saúde registra que a cada quatro minutos uma mulher é agredida no Brasil, por no mínimo um homem, e sobrevive. Dados revelam que, em praticamente quase todos os casos de violência, o agressor da mulher é uma pessoa próxima, principalmente, ex-companheiro, atual marido ou namorado. Em 70% dos casos, a mulher é agredida em casa.

Pandemia

Estão previstos cinco tipos de violência doméstica e familiar contra a mulher na Lei Maria da Penha: física, psicológica, moral, sexual e patrimonial − Capítulo II, art. 7º, incisos I, II, III, IV e V.
Essas formas de agressão são complexas, perversas, não ocorrem isoladas umas das outras e têm graves consequências para a mulher. Qualquer uma delas constitui ato de violação dos direitos humanos e deve ser denunciada.

A medida mais eficaz contra a disseminação do novo coronavírus é o isolamento social. Entretanto, essa medida tem provocado impactos negativos na vida de mulheres que já eram vítimas de violência domésticas. O isolamento social tem exacerbado os conflitos familiares e obrigado mulheres à permanecerem em convivência com seus agressores no seu lar, por um período mais prolongado. O número de casos de feminicídio também apresentou aumento em diversos estados do Brasil e no mundo, quando comparado com o mesmo período do ano de 2019.

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