Ara Ketu lança Praça da Paixão em plataformas digitais
O Ara Ketu lançou “Praça da Paixão”, na sexta-feira (16). O novo sucesso já está disponível nas plataformas digitais do Ara Ketu. A música, composta por Samir, Rubão e Breno, tem uma pegada romântica, embalada por um xote na voz inconfundível de Dan Miranda, vocalista da banda.
“Fiquei muito feliz ao gravar essa música. Fala da leveza de um amor, dos encontros que temos nessa vida, da nossa praça da paixão. Espero que os fãs gostem da canção. Muita coisa boa está vindo por aí”, diz Dan Miranda.
A banda baiana tem quase 40 anos de estrada e soma mais de 10 milhões de visualizações em seu canal no Youtube, além de possuir uma legião de fãs pelo Brasil e ter um dos repertórios mais marcantes do axé.
A canção também ganhou vídeo, onde são registradas cenas do grupo em estúdio durante as gravações do single. “Praça da Paixão” já está disponível nas plataformas digitais via ONErpm e o vídeo da faixa já está disponível no canal do Ara Ketu no Youtube.
História – Fundado em 8 de março de 1980, na comunidade de Periperi, subúrbio ferroviário de Salvador, o Ara Ketu tem essência afro, com muita luta e resistência ao longo de todos esse anos. Foi campeão do carnaval de Salvador nos anos de 1981, 1982 e 1983, não podendo mais competir nos anos seguintes.
O Ara Ketu foi idealizado por Vera Lacerda, professora de história e mestra em filosofia, e seu primo Augusto César (falecido em agosto de 2016), guru espiritual de diversos artistas do Brasil.
Semelhante a outros blocos afros, como Ilê Aiyê e Olodum, o Ara Ketu desenvolvia também um trabalho social voltado para a sua comunidade. Embora durante os anos 1980 os blocos afros tenham ficado quase invisíveis para o grande público no Brasil, as suas músicas foram interpretadas por outros artistas como Banda Reflexu’s e Margareth Menezes.
A música “Uma história de ifá” foi gravada no primeiro LP do Ara Ketu em 1987, e lançada no CD de Margareth Menezes do ano seguinte, tendo grande sucesso no Brasil e no exterior. Constituído inicialmente por um bloco de percussão, dançarinos e associados, o “Ara”, como é mais conhecido, incorporou instrumentos de sopro, bateria e teclado para se reformular.
Com informações do Rota Cult