Bolsonaro defende armas após ataques nos EUA
O presidente brasileiro Jair Bolsonaro defende armas após ataques nos EUA. Ele declarou neste domingo, 4, que atentados não se evita desarmando o povo. Em menos de 24 horas dois ataques de atiradores ocorreram nos Estados Unidos deixando 29 mortos. “Lamento, já aconteceu no Brasil também. Agora, não é desarmando o povo que você vai evitar isso aí. O Brasil é, no papel, extremamente desarmado e já aconteceu coisa semelhante aqui no Brasil”, disse ele na porta do Palácio da Alvorada.
Às 2 horas da madrugada de hoje (horário de Brasília), aconteceu o segundo ataque, dessa vez em Dayton, no estado de Ohio. Nove pessoas morreram e 16 ficaram feridas, após um homem ter atirado no centro da cidade O atirador foi morto a tiros pela polícia, mas ainda não se sabe de quem se trata. Ainda não se sabe o motivo do crime.
Já o primeiro foi ontem, 3, dentro de um centro comercial onde 20 pessoas morreram e outras 26 foram feridas em El Paso, no Texas. O assassino tinha 21 anos e teria postado um manifesto racista horas antes em suas redes sociais.
Três atentados em uma semana – No último domingo, 28, outro atirador matou três pessoas e deixou 11 feridos na Califórnia. As vítimas estavam em um festival gastronômico na cidade de Gilroy. Um menino de seis anos morreu no ataque
O atirador, Santino William Legan, de 19 anos, foi morto. De acordo com a polícia, ele cortou uma cerca protetora da feira para escapar do detector de metais.
Armas no Brasil – Em maio deste ano, um decreto do presidente Jair Bolsonaro facilita o porte de arma para um conjunto de profissões, como advogados, caminhoneiros e políticos eleitos – desde o presidente da República até os vereadores. O direito ao porte é a autorização para transportar a arma fora de casa.
Além do porte, o texto altera as regras sobre importação de armas e sobre o número de cartuchos que podem ser adquiridos por ano – que passam de 50 para 1 mil em caso de armas de uso restrito e 5 mil, nas de uso permitido.
Fonte: catracalivre.com.br