Hollywood planeja fazer filme biográfico sobre Bob Marley
Hollywood planeja fazer filme biográfico sobre Bob Marley, contando a história da sua curta vida, que levou o reggae para o cenário global. Um representante da Paramount Pictures confirmou nesta quarta-feira (6) que o estúdio está desenvolvendo um filme baseado na vida de Marley, que morreu em 1981, aos 36 anos.
O estúdio não deu mais detalhes, mas o site de notícias Deadline Hollywood informou que o filho de Bob Marley, Ziggy Marley, também um músico de reggae de sucesso, estaria comandando os planos de produção. A lenda jamaicana já foi amplamente apresentada em filmes de shows e documentários, especialmente a produção “Marley”, de 2012, do diretor escocês Kevin Macdonald, que reuniu imagens de arquivo e entrevistas.
Em 2017, o americano Roger Steffens, lançou o livro “So many things to say: an oral history of Bob Marley” (Tantas coisas para dizer: uma história oral de Bob Marley, em tradução livre), com detalhes sobre a biografia do artista, por meio de entrevistas com dezenas de personagens ligados à vida e à carreira do músico. Steffens é um dos maiores especialistas mundiais do reggae. O acervo do autor, que visitou a Jamaica pela primeira vez em 1976, ocupa seis cômodos de sua casa em Los Angeles e inclui uma das maiores coleções mundiais de material ligado a Bob Marley.
Bob Marley morreu em 1981, aos 36 anos, em um hospital da Flórida, vítima de um melanoma que começou sob uma unha do dedão do pé e se espalhou pelo corpo. A morte o rondou cinco anos antes, quando um grupo de homens armados tentou assassiná-lo em Kingston, capital da Jamaica.
Bob Marley tornou-se amado pelo público global por sucessos como “No Woman, No Cry” e “Redemption Sing”, seu afrocentrismo, fé Rastafári e influência como um pacificador na Jamaica. “Legend”, uma coletânea de grandes sucessos, lançada em 1984, passou o maior número de semanas não consecutivas na parada de álbuns de referência dos Estados Unidos do que qualquer outro trabalho além de “The Dark Side of the Moon”, de Pink Floyd.
Fonte: Nexo Jornal e A Tribuna