O ator itabunense Carlos Betão dá vida ao personagem Antero Gomes, vilão no filme e série O Doutrinador, previsto para chegar aos cinemas dia 7 de setembro deste ano, com direção de Gustavo Bonafé e Fábio Mendonça. A produtora Paris Entretenimento e as distribuidoras Downtown Filmes e Paris Filme levarão para os dois formatos a história em quadrinhos brasileira lançada em 2013, por Luciano Cunha e Gabriel Wainer. A trama acompanha Miguel, um policial que não se conforma mais com a corrupção do Brasil e após uma tragédia pessoal cria seu alter-ego, para fazer justiça com as próprias mãos.

O ator Kiko Pissolato interpreta o personagem principal do filme e da série. O longa-metragem estará em cartaz bem próximo ao período de eleições presidenciais, que acontecem em outubro. A produtora executiva Renata Rezende garante que o lançamento nesta data não foi intencional. “Aconteceu de ser neste momento e foi uma feliz coincidência”. Luciano afirma que evitou ao máximo deixar muitas evidências de quem é quem dentro do universo de sua história, e o público poderá imaginar apenas por alguns trejeitos quem são as figuras corruptas. “Ele não tem partido, não tem nada que deixe isso claro. Ele é um anti-herói que mata políticos corruptos”.

Betão iniciou sua carreira na década de 1980, em Itabuna, no Projeto Chapéu de Palha, coordenado por Jurema Pena, seguindo logo depois para Salvador, onde se consagrou com uma carreira de grandes realizações. É um dos fundadores do grupo Teatro NU, pelo qual se destacou no monólogo Sargento Getúlio, adaptação teatral do livro de João Ubaldo Ribeiro, que lhe rendeu o Prêmio Braskem de melhor ator e na peça Os Javalis, ambos com direção de Gil Vicente Tavares .Na televisão, atuou na novela Marcas da Paixão (2000), na Rede Record, no remake de Gabriela (TV Globo, 2012) e recentemente em Velho Chico (TV Globo, 2016).

Informações dos sites www.cineclick.com.br e oolhodahistoria.ufba.br