Nova versão de Dona Flor e seus Dois Maridos estreia em novembro

Quarenta anos depois da filmagem do cineasta Bruno Barreto, que marcou a carreira da atriz Sônia Braga em 1976, o romance ‘Dona Flor e seus Dois Maridos‘, de Jorge Amado, ganha nova versão cinematográfica estrelada por Marcelo Farias (Vadinho), Juliana Paes (Flor) e Leandro Hassum (Teodoro), com direção de Pedro Vasconcellos, para estrear próximo mês de novembro. O Governo do Estado da Bahia promoveu apoio logístico, por meio do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), ao ceder três casarões no Centro Histórico de Salvador (CHS), e via Bahiatursa com aporte financeiro de R$ 500 mil.

Marcelo Faria afirma que o filme deve ir para vários festivais nacionais e internacionais,bo que pode divulgar mais uma vez a Bahia, Salvador e o seu Centro Histórico. A produtora de cinema Reginaldo Farias Produções Artísticas, em parceria com a empresa República Pureza, está à frente do projeto, que teve cenas gravadas também no Rio de Janeiro.

O superintendente da Bahiatursa, Diogo Medrado, destaca que a história de Dona Flor e Seus Dois Maridos é um dos maiores sucessos da literatura e do cinema brasileiro. “Ao apoiar a nova versão cinematográfica do romance de Jorge Amado, possibilitamos captação de mais turistas, já que a culinária, as belezas, as locações, a magia e o encanto do povo da Bahia estará presente com o filme nos mais diferentes países do mundo”.

Pelourinho – De acordo com o diretor geral do IPAC, João Carlos de Oliveira, técnicos do órgão acompanharam a equipe de filmagem na busca por locações no Pelourinho, em julho do ano passado. “Além da visita dirigida, fizemos empréstimos de três casarões como cenário para cenas que se passam na década de 1940”, explica. Um dos imóveis foi a antiga Estação Pelô, na Rua Maciel de Baixo, para que a fachada se transformasse na farmácia do personagem Teodoro.

Cenas principais do filme estão sendo gravadas no Pelourinho

“A casa do antigo Lions Clube, na Rua Santa Isabel, também foi utilizada para residência de Dona Rosilda, a mãe de Dona Flor”, explica o assessor do IPAC, Geraldo Moniz de Aragão, que acompanhou a vistoria das casas com o ator Marcelo Faria e o diretor Pedro Vasconcellos, no ano passado. A casa nº 42 da Rua das Laranjeiras também foi utilizada como fachada da casa de Dona Flor. “Fiquei muito feliz com as gravações acontecendo no Centro Histórico. Escolhi o lugar porque gosto do clima que o Pelourinho tem”, afirmou Pedro Vasconcellos na visita.

O diretor do IPAC destaca a parceria. “Precisamos estimular as produções locais, nacionais e internacionais que desejem ter um acervo arquitetônico da envergadura do CHS como cenário de filmes; isso divulga a Bahia e sua capital e até pode trazer um incremento local”, comenta. Além de assistentes locais, a produção do Dona Flor contratou figurantes baianos para várias cenas. O IPAC é vinculado à Secretaria de Cultura (SecultBa), Bahiatursa e Secretaria do Turismo (Setur).

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